RACISMO E XENOFOBIA EM PORTUGAL
A normalização dos discursos de ódio no espaço público da internet
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Pedro Sousa Almeida é investigador no Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) onde desenvolve investigação sobre questões raciais. Coordenou o projeto “Racismo e Xenofobia em Portugal: a normalização do discurso de ódio no espaço público da internet”, financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Doutorado em “Democracia no Século XXI” pela Universidade de Coimbra e Antropólogo pela mesma instituição, realizou o Mestrado no Instituto Superior Miguel Torga de Coimbra. Partindo da ideia de que o desporto é um campo altamente favorável para o estudo da realidade social, os seus principais interesses de pesquisa têm-se centrado nas relações entre futebol, raça, racismo, pós-colonialismo e produção das identidades nacionais nas sociedades contemporâneas.
Ana Stela de Almeida Cunha é Doutorada em Linguística Africana pela Universidade de São Paulo e Pós-Doutorada em Antropologia Social pelo ICS – Instituto de Ciências Sociais e CRIA. Foi investigadora visitante do MRAC (Museu Real de África Central, Tervuren, Bélgica) e docente na Universidad de La Habana entre os anos de 2006 e 2008. Atualmente é investigadora associada no Centro em Rede de Investigação em Antropologia (CRIA) FCSH, Universidade Nova de Lisboa), CITCEM (Universidade do Minho) e CEI/ULisboa. Foi Professora Adjunta na Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Desde 2010 tem realizado etno-documentários. Faz parte da banda Yoka Kongo! que realiza pesquisas musicais afro-atlânticas. É ainda coordenadora da Associação Kazumba.
Danilo Cardoso Marcelino é doutorando em Antropologia (ISCTE/NOVA), mestre em Educação pela Universidade de São Paulo (USP | Brasil) e licenciado em História pela Universidade de Pernambuco (UPE | Brasil). Acumula experiência em ensino, arte-educação e pesquisa desde 2003 – tanto no Brasil quanto em Portugal. É coordenador do Grupo EducAR: plataforma multidisciplinar de educadores que tem experimentado uma Educação Antirracista de/para/com Portugal.
Diego dos Santos Reis Candido é graduado em Direito e mestrando em Comunicação, Cultura e Tecnologia pelo ISCTE – IUL. Seu percurso conversa com temas relacionados com a (re) territorialização coletiva, cibercultura, identidade, ativismo e performance antirracista, na produção científica, cultural e artística, em diálogo com movimentos queer, negres e imigrantes em Diáspora por Portugal, Brasil e Reino Unido.
Janainna Edwidges de Oliveira Pereira é doutoranda em Antropologia pela Universidade de Lisboa (ULisboa), Mestra em Antropologia pela Universidade Federal da Paraíba (PPGA-UFPB) e graduada em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Atualmente realiza pesquisas sobre religiões afro-brasileiras em Portugal e no Brasil.
Pedro Miguel Figueiras Varela é doutorando do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES/UC), no Programa “Human Rights in Contemporary Societies”. Pedro concluiu o mestrado em Antropologia pelo ISCTE-IUL e licenciou-se em Arquitetura Paisagista pelo ISA-UL. Atualmente realiza pesquisa sobre racismo, história do movimento antirracista e práticas artísticas.
O Grupo EducAR é uma plataforma multidisciplinar de educadores que vem, desde 2018, experimentado uma metodologia de educação antirracista através de ações e projetos concebidos com e para diferentes espaços e públicos – dentro e fora de Portugal. A sua participação no projeto consiste no auxílio da transposição do material empírico e sua respetiva análise/crítica tendo em vista a organização dos conteúdos e a dinamização da apresentação dos resultados desta pesquisa com uma preocupação educativa.
A Associação Kazumba reúne um grupo de artistas, académicos e ativistas de distintos países com as mais variadas formações, que pretendem contribuir para um debate da história critica e das memórias coloniais e suas repercussões no presente. A sua missão, que visa a formação de um arquivo artístico contemporâneo que conteste a narrativa hegemónica atual através de estéticas secularmente silenciadas, permite efetuar um diálogo com o projeto através das dinâmicas expositivas.
Leonardo Custódio é pesquisador brasileiro de pós-doutorado na Universidade Åbo Akademi, Finlândia. Ele também é co-coordenador da ‘Anti-Racism Media Activist Alliance’ (ARMA Alliance) e da ‘Finland-Based Activist Research Network’. Leonardo é autor de Favela Media Activism: Counterpublics for human rights in Brazil (2017, Lexington Books).
Tarcízio Silva é doutorando em Ciências Humanas e Sociais pela UFABC e mestre em Cultura e Comunicação Contemporânea pela UFBA. Co-fundador do Instituto Brasileiro de Pesquisa e Análise de Dados. Atualmente, sua pesquisa está focada em racialização em algoritmos digitais e plataformas de mídia social. Editor/coeditor dos livros: ‘Estudando Cultura e Comunicação com Sociais’ (Editora IBPAD, 2018), ‘Monitoramento e Pesquisa em Mídias Sociais: metodologias, e inovações’ (Uva Limão, 2016), ‘Para Entender aplicações o Monitoramento de Mídias Sociais’ (Bookess, 2012), ‘Mídias Sociais: saberes e representações’ (EDUFBA, 2012), ‘Mídias Sociais e Eleições 2010’ (Bookess, 2011), ‘#MidiasSociais: Perspectivas, tendências e’ (Bookess, 2010).
A normalização dos discursos de ódio no espaço público da internet
Projeto financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) no âmbito do “Apoio especial a projetos de investigação sobre o impacto da pandemia da Covid-19 nos crimes de incitamento ao ódio e à violência e no discurso de ódio”, com a referência 759209334.